terça-feira, 26 de agosto de 2008

Arquivo X- Eu quero acreditar


Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:

Ficha Técnica
Título Original: The X-Files: I Want to Believe
Gênero: Ficção Científica
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Chris Carter
Roteiro: Frank Spotnitz e Chris Carter, baseado em personagens criados por Chris Carter
Produção: Chris Carter e Frank Spotnitz
Fotografia: Bill Roe


A frase de efeito, ui!
"If Father Joe were the devil, why would he say the opposite of what the devil might say? "

Olha, é o seguinte...

Esse é especial. A minha resenha saiu gigante, então aqui vai uma ótima, e que eu concordo 92% :D

Os outros 8% são só divagações de uma exer mesmo (para quem não sabe exers são fãs de Arquivo X, que nem tekkers são de Star Trek e etc /NERDMODEON) e numa coversa, só entre fanáticos ou pessoas muito desocupadas, eu conto todas :)


“What I’ve seen, I saw because I wanted to believe. If we look too hard, maybe we become mad. But if we continue to look we become liberated. And we come awake as if from a dream.”
( Fox Mulder)


Arquivo-X: Eu Quero Acreditar não é um comeback. Tampouco um ponto de partida para uma nova franquia. O filme de Chris Carter mais parece um acerto de contas: com uma memória afetiva, com a história dos personagens, com as principais questões que movimentavam a série de TV. Todas as paranóias e conspirações, todos os desdobramentos mirabolantes das intrigas governamentais que constituíam a “mitologia” do seriado, encontram-se distantes. Os Arquivos-X foram fechados há tempos e não há sequer uma menção a eles. Na realidade, como o próprio título indica, o filme se debruça sobre aquele que foi o mote central do seriado ao longo de seus nove anos de existência: o desejo de acreditar. Este desejo, no entanto, encontra-se aqui ligeiramente reconfigurado. Não se trata necessariamente da dialética entre crença e ceticismo em eventos paranormais, ou mesmo em conspirações, mas da crença como força motora do homem.

A fala citada acima ilustra a crise que atingiu o personagem de Mulder em determinado momento, momento no qual todo o universo criado por Carter e seus colaboradores dobrou-se sobre si mesmo e deixou de tematizar exclusivamente os fatos, focando-se sobretudo na construção destes. E, embora a relação entre os dois protagonistas, calcada na disputa entre privilegiar tudo o que está além da compreensão (Mulder) e partir sempre daquilo que pode ser provado e explicado (Scully), sempre tivesse colocado esta questão na roda, a partir deste ponto a inocência é definitivamente perdida. Da teimosia questionadora e impulsividade inconseqüente de adolescente a uma percepção de impotência diante da complexidade que a simples maquinação humana pode atingir, eles chegam a um ponto em que saber não é mais suficiente e o verdadeiro problema passa a ser se posicionar.

Mas muito tempo depois, após todo o universo de intrigas que constituíam a ficção-base do imaginário do seriado ter se fechado e os personagens terem se posicionado, por fim, com o recolhimento como única solução possível, Chris Carter decide voltar a eles. Neste tempo do “depois” em que a narrativa do filme se situa, Mulder e Scully parecem viver numa realidade um tanto distinta daquela em que viviam anteriormente. Como sublinha Scully, eles são agora pessoas “que voltam pra casa à noite” e que “não caçam mais monstros”. Existe um peso de responsabilidade que paira no ar; responsabilidade com a própria vida e com a vida do outro. (Sob certo ponto de vista, à luz deste filme poderíamos mesmo dizer que a história de Arquivo-X é uma história de amadurecimento.) Há, enfim, um “gap” fundamental entre tudo o que conhecíamos como a história dos Arquivos-X e o que vemos neste filme.

Mulder é um foragido, Scully tem um trabalho regular como médica num hospital. E a união dos dois ganhou outra conotação: não mais um time para solucionar casos bizarros e fazer frente a manobras nefastas do poder, mas um casal de outcasts que só tem um ao outro no mundo. Aliados não só pelas circunstâncias, como por sua relação essencialmente polarizada, os dois atravessaram juntos um processo de afastamento gradual de sua inserção na sociedade, do qual este filme é o testemunho final. Do seio da oficialidade, o FBI, para uma casa isolada no meio do nada. Esta condição de “pária” dos personagens, para a qual Scully terminou sendo tragada por Mulder, é um dos eixos centrais de Arquivo-X: Eu Quero Acreditar. Seja pela lembrança da eterna impopularidade de Mulder quando era agente, seja pelo embate de Scully com os padres, colegas e superiores no hospital onde trabalha. E isto é construído não apenas nos diálogos, mas, principalmente, numa cuidadosa orquestração de olhares: são as trocas de olhares que fazem de Scully uma profissional indesejada no hospital, e as miradas nada calorosas que ambos recebem ao atravessarem os corredores do FBI que demonstram o quanto os dois são corpos estranhos naquele ambiente.

Estranhos não somente por incompatibilidade. Como a excelente piadinha com a foto de George W. Bush na parede denota, os tempos mudaram. A América já não é a mesma, e talvez realmente não haja mais espaço para ousadias e posturas desafiadoras – porque, afinal, a lógica do equilíbrio entre poder e oposição foi substituída pela lógica do pensamento único. E, com isso, algo certamente se perdeu. À preocupação de Mulder com sua remota incriminação pelo FBI, uma vez que ele saiu da toca, a agente Whitney responde: “o passado é o passado”. O passado, no entanto, sempre foi vital para os personagens de Chris Carter. E, por sobre o hiato de história que configura Arquivo-X: Eu Quero Acreditar, este passado se faz absolutamente presente, colocando Mulder e Scully diante de seus fantasmas pessoais e do peso (oculto) de tudo que eles viveram.

Por isso a questão da crença mais uma vez, já que ela é origem e fim. Para reencontrar estes personagens, é necessário situá-los em relação à sua força vital. O roteiro os coloca, então, cada qual do seu lado, frente às suas próprias convicções. Graças ao pseudo-vidente, Mulder vê-se confrontado à sua questionável obsessão por eventos fora do normal, gerada pela perda traumática da irmã; por conta do menino com uma doença terminal, Scully depara-se com sua crise interior entre a fé em Deus e na Ciência. Estes dilemas em paralelo é aquilo que anima a relação entre os dois – baseada no binômio aproximação-afastamento – e o que, por fim, transforma a questão da crença numa questão de confiança mútua. Entre o padre degenerado que enxerga além dos olhos e o padre exemplar que não vê nada além de doutrinas sem alma, Mulder e Scully reafirmam a fé um no outro.

Mas talvez o mais fascinante de Arquivo-X: Eu Quero Acreditar seja o fato de que Chris Carter efetua um resgate propriamente dito, recolocando as coisas em seu lugar inicial. Como que “liberado” do esforço de tudo conectar, ele reencontra uma leveza reconfortante, tornando tudo um tanto despretensioso. Estão lá, em admirável equilíbrio, o enredo meio B, com suas doses de gore, as provocações políticas, os temas existenciais, e, sobretudo, o irresistível bom humor. A trama apresenta-se antes de tudo como dado agregador, uma vez que o que importa de fato é a força que une seus personagens e o que se passa entre eles. E se, por um lado, Arquivo-X: Eu Quero Acreditar está carrega uma boa dose de nostalgia, por outro ele tem um caráter libertador: ao final, para “livrar” Mulder e Scully da escuridão dos homens e do desconhecido – do mistério de tudo que há entre o céu e a terra que os assombra –, a câmera se afasta progressivamente da neve que toma conta da paisagem do filme, indo encontrá-los no meio de um mar ensolarado paradisíaco.

Por Tatiana Monassa

e tirado daqui:http://www.contracampo.com.br/91/critxfiles2.htm

PS: esse postêr não é oficial, mas é melhor do que os oficiais medonhos da Fox.

sábado, 23 de agosto de 2008


TOP 20 os melhores High school movies


Por Lucy


"Cube dos 5"
(The Breakfast club, 1985)


"Nós todos somos bizarros. Uns só escondem melhor que os outros."



Com essa frase e outras marcantes, "Clube dos 5" ainda é o melhor filme high school movie de todos os tempos. O diretor John Hughes deixou as comédias adolescentes um pouco de lado, e resolveu retratar com sensibilidade que faltava nas produções anteriores para essa fase tão mágica. Todos juntos na detenção; uma princesa, um marginal, um esportista, um nerd e uma maluca, descobrindo que são mais parecidos do que imaginam....


"Curtindo a vida adoidado"
(Ferris Bueller's Day Off, 1986)



A máxima adolescente de burlar as aulas, para simplesmente fazer... nada :D . O trio do diretor John Hughes; Ferris, Cameron e Sloane se tornaram ídolos de uma geração meio ressacada de guerras e tão politizadas décadas anteriores. O protesto foi dançar "Twist and shout" dos Beatles nas ruas de New York e o único lema era salve, salve Ferris!

"Rock and Roll High School"
(Rock and Roll High School, 1979)



Talvez muitos não lembrem do filme. Mas é imperdível, façam uma busca nos cantos empoeirados das locadoras e esqueçam aquela baboseira que a Disney fez. O teen spirit está aqui e pertence aos Ramones!

"Carrie- A estranha"
(Carrie, 1976)


"They're all gonna laugh at you"



Baseado na obra de Stephen King e dirigido por nada menos que o diretor Brian de Palma o filme é um clássico do terror e high school dos bons. A atuação de Sissy Spacek na pele da rejeitada adolescente lhe rendeu uma indicação ao oscar, e alma lavada para todos sofreram chacotas no colégio. Destaque para a mãe fanática religiosa de Carrie que me rendeu altos pesadelos.Com uma vida tão dura, a moça acaba explodindo na noite do baile, depois de mais uma humilhação. Hormônios adolescentes e telecinésia não combinam: ela acaba incendiando o baile de formatura e matando uma boa parte eletrocutada O.o

"Grease"
(Grease, 1978)



Saindo agora do banho de sangue, para um banho de brilhantina é bom citar o musical. A história de Danny e Sandy( sim, rimando mesmo!) embalou os corações e a cultura pop no fim da década de 70. A história é a mais clichê possível; o amor de verão entre a aluna nova estrangeira e o bad boy do colégio, e toda a cantoria que isso dá. No elenco estavam a musa angelical Olívia Newton Johnson e o galã em ascenção John Travolta.O resultado foi sucesso estrondoso nas bilheterias e quase todas as músicas do filme nas paradas.

"Karatê Kid"
(Karate Kid, 1984)



É aquela velha história, se você é um nerd você provavelmente é péssimo nos esportes. Mas não Daniel San! Ele pega a mais gata do colégio, dá uma taca do loiro valentão, e transforma o passo mais gay do karatê o mais utilizado de todos os tempos! E ainda tem Sr. Myagui, que pega mosca com pauzinhos e já arrancou um olho do Pai mei!

"De volta para o futuro"
(Back to the future, 1985)



MCFLY!!!

"Gatinhas e gatões"
(Sixteen Candles, 1984)



A tradução brasileira do título original "Sixteen Candles"( "16 anos") acabou confundindo muita gente sobre a história do filme. O filme conta a história de Samatha, uma típica adolescente com problemas familiares e seu inesquecível ( e maluco o.O) aniversário de 16 anos. Vale a pena pelo elenco de ainda desconhecido de estrelas fazendo pontas e o triângulo amoroso entre a moiçola, o gatão da escola e seu amigo nerd. Também a primeira aparição da ruivinha Molly Ringwald em mais high school movie inesquecível do diretor John Hughes.

"Juventude Transviada"
(Rebel without a cause, 1955)


"You're tearing me apart!"



Íncone de uma geração que despertava ainda. É o espírito adolescente vivo de cuspir fogo o tempo todo, a revolução por revolucionar :) . O Jim Stark de James Dean , sempre vai ser o símbolo de uma rebeldia estilosa....

"Namorada de aluguel"
(Can´t buy me love, 1987)



As meninas que assistem "Greys Anatomy" nem vão acreditar que o Dr.Mcdreamy já foi o esquisitão da escola. Pois é, mostra a tentativa de Ronald ( sim sim, Mc.dreamy!) de contratar a garota mais popular do colégio para ser sua namorada. E claro que ela aceita. Cláaassico da sessão da tarde.

"As patricinhas de beverlly hills"
(Clueless, 1995)



Talvez o mais criativo e mais legal dos anos 90. É impossível resistir as patricinhas Cher e Dione, aos seus "WHAT-EVER", aquelas roupas xadrez, e é claro, Josh *_*. Mais um mostrando que as tribos diferentes, podem se unir sim, e da melhor forma possível. Vamos as compras!

"Mal posso esperar"
(Can´t hardly wait, 1998)



Finalmente a geração anos 90 econtra sua cara, com referências dos íncones pop, boa trilha sonora e nada de nostalgia. Tudo se passa na festa de despedida do colégio, e a tentativa frustrada de Preston em declarar finalmente seu amor por Amanda ( Jennifer Love Hewitt, musa mor da época) através de uma carta, antes que a moça vá embora. Adorável e indispensável, destaque para o nerd bêbado cantando "Paradise city", muuuito bom!

"Segundas intenções"
(Cruel Intentions, 1999)



É hora de ver os podres do lado phiiiino de Nova York. Baseado supostamente na obra "Ligações Perigosas" , causou polêmica; era demais beijos lésbicos no Central Park e vilões ricos, lindos e irônicos destilando veveno em Uper East Side. Pois é, antes da série "Gossip Girl" reinar, eram a dupla Sebastian ( vivido por um novinho Ryan Phillippe) e sua meia-irmã Katherine ( Sarah Michelle Geller no auge de sua carreira ainda de Buffy) que infernizavam a vida dos alunos de uma tradicial escola particular de luxo. É sexo, drogas e música clássica!

"Sociedade dos poetas mortos"
(Dead poets society, 1989)



O premiado e querido filme desperta aquela paixão que todos temos alguma vez na vida por algum professor, um capitão. Lindo, lindo.

"Donnie Darko"
(Donnie Darko, 2001)



Fim do mundo, Joy Division, viagem no tempo, simbolismos, Freud, e um coelho bizarro. Pois é, Donnie Darko mostrou que high school movie pode ser cult sim...

"10 coisas que eu odeio em você"
(10 things i hate about you, 1999)



Esse é um dos mais queridos. A adaptação da obra de Shakespeare "A megera Domada" para a atualidade foi bem interpretada através da ácida Kat ( Julia Stiles) que é domada pelo esquisitão Patrick( um inresistível Heath Ledger). Kat cuida da irmã mais nova Bianca com rédeas curtas, e é aí que Patrick entra, ele é pago pela moça para conquistar Kat e abrandar seu coraçãozinho gelado. O resultado é Patrick cantando "I love you baby"no estádio de futebol em uma das cenas das lindas que Heath Ledger já fez. Vale pela nostalgia, e por lembrar dele desse jeito....

"Virgens suicidas"
(The virgin suicides, 1999)



O filme de Sofia Copolla é devastador. A fotografia, a trilha sonora e as interpretações são de tirar o fôlego. Traz todo o clima entorpecente dos anos 70, e a claustrofobia das enclausuradas irmãs Lisbon. Apesar da trama escolar ser um elemento de fundo, todos os componentes de um high school movie estão lá, as musas, o galã, os sonhos e desilusões...

"American pie"
(American Pie, 1999)



Muita gente achou o filme extremamente ultrajante. Para mim, resgatou esse espírito trash e sem pudor dos anos 80. Os méritos foram a escolha de um elenco de atores carismáticos ( Stifler é rei!) , palavrões estratosféricos, uma certa torta quentinha, e peitos, muuuitos peitos....

"Pânico"
(Scream, 1996)


"Hello, Sidney!"



Pânico foi o culpado de uma febre de filmes de terror que marcaram o fim da década passada. A máscara usada pelo assassino, foi tão parodiada e usada que hoje não causa medo, e nem graça. O sucesso estrondoso do filme acabou desgastando o gênero. Hoje em dia, ninguém mais suporta a história de um assassino maluco matando adolescentes peitudas. Mas de fato, o filme do mestre Wes Craven merece a posição. Confeso que quando assisti o filme pela primeira vez, fiquei com medo por um bom tempo de atender telefones e passava longe de objetos pontiagudos na cozinha. O.o

"Nunca fui beijada"
(Never been kiseed, 1999)



A comédia romântica bobinha de Drew Barrymore ( algo quase redundante!) merece um lugar aqui pela originalidade. Uma repórter infiltrada vivendo na pele de novo o que é ser adolescente é uma idéia deveras legal.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

"The Dark Knight"


Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:

Direção: Christopher Nolan
Gênero: Aventura, Ação
Duração: 144 min.
Distribuidora: Warner Bros.
Elenco: Christian Bale (Bruce Wayne), Heath Ledger (Coringa), Michael Caine (Alfred Pennyworth),
Aaron Eckhart (Harvey Dent), Morgan Freeman (Lucius Fox), Gary Oldman (Jim Gordon), Maggie Gyllenhaal (Rachel Dawes).

Frase de efeito, ui!

precisa de uma?

Olha, é o seguinte...

Como eu disse no All the nobody people vai ser muito difícil sair do óbvio aqui. "The Dark Knight" surgiu como a continuação pretensiosa de um excelente "Batman Begins". A surpresa foi então que ninguém imaginava que sua continuação seria um divisor de águas no quesito "como fazer um épico sobre o que é ser super-herói". Eu lembro na época que os fãs da HQ até torceram o nariz para a Gothan tão crua de Christopher Nolan. Mas em compensação, os fãs de mangas adoraram ver a influência da personalidade dos heróis de animes (heróis sentimentais e rejeitados que quebram o pau de vez em quando) no morcegão. Na opinião olha, para mim, acho que a intenção de Nolan desde o início, foi realmente homenagear a todos os tipos de histórias em quadrinhos, mostrando a todo mundo que elas são coisas sérias. Sérias mesmo O.o

Depois de um ano de publicidade intensa (apontada por muitos como a melhor campanha publicitária de todos os tempos), e de uma tragédia (mais que conhecida por todos) foi que a febre dos fãs deixou a menos Warner temerosa. O fenômeno em volta do filme começou a surgir, assim, presenciamos quase sem querer a formação de um épico, um filme que vai ser referência no futuro. E quando digo sem querer, me refiro ao fato de que minha geração foi criada a base de blockbusters e sacos de pipocas gigantes, por isso é muito gratificante ver um the-lord-of-the-blockbusters com a qualidade hollywoodiana explorada ao máximo.

Ok, vamos falar um pouco da historia; o filme continua na tentativa de Harvey Dent( o excelente Aaron Ekhart ) aliado ao comissário Gordon ( Gary Oldman, o meu eterno Sirius Black) de limpar Gothan city dos maloqueiros. Basicamente você precisa saber disso (antes que eu solte algum spoiler =X), porém, Nolan faz um básico perfeito; carrega um boa carga de drama e um humor negro afiadíssimo. Não há muita precocupação com o erendo, but who cares? Quando se têm um elenco de atores perfeitos UMA RODADA DE OSCAR PARA GALERE AEEEEEE, a história anda sozinha. E anda de bat-moto =D

Agora vamos ao hype em torno do Curinga. Seria hipocrisia dizer que o filme não é de Heath Ledger. Foi dele desde quando apareceram suas primeiras fotos, de um coringa nem um pouco engraçado, a maquiagem borrada de palhaço e olhar trasntornado de seus próprios demônios pessoais( enfrentava uma separação, e sentia falta da filha), cotribuiram para que o personagem virasse febre pop. Muitos apontam que o filme não se tornaria o fenômeno que foi, se Heath não tivesse morrido. Eu concordo, infelizmente, plenamente. Mas continuaria sendo um fenômeno, apenas diferente. Não há nada de Heath na tela, só talvez o maior vilão de todos os tempos. Não há resquícios do jovem ator australiano que virou ídolo teen em "10 coisas que eu odeio em você". Arrisco até dizer, que a linhagem de coringas do cinema vai parar em Heath. Vai ser para sempre ele; perturbado, sádico e terrorista, a personificação do mal com um sorriso no rosto. É preciso lembrar também de Cristian Bale, que personificou por inteiro a essência de um herói; as cenas de diálogos entre ele e Heath são de acabar com o ar de qualquer sala. Definitivamente, Batman completa coringa. Já as cenas de ação dispensam comentários, vejam e não pisquem *__*

Quando o filme acabou, olhei as pessoas a minha volta e cheguei a umas conclusões: os moleques de 13 anos vão sair do cinema achando o filme o máximo, e escondendo o medo do coringa para os amigos. As meninas, vão chorar quando ver no letreiro o nome "Heath Ledger" e agradecer que o namorado a obrigou ver o filme. Os eternos insatisfeitos vão achar o filme uma merda, mesmo tendo adorado. As crianças vão pedir para os pais comprarem as HQ´s do Batman e os bonecos do filme. E vão ter os que vão sair extasiados, filosofando feito bestas, entendendo que o filme é sobre a maldade e loucura em que vivemos, que heróis existem todos os dias (na escuridão feito o Batman) e que vilões e aberrações são os outros...

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sex and the city- O filme
sim, eu finalmente vi!



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:

Gênero: Comédia Romântica
Tempo de Duração: 148 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2008
Direção: Michael Patrick King
Roteiro: Michael Patrick King, baseado em personagens do livro de Candace Bushnell
Produção: Eric M. Cyphers, Michael Patrick King, John P. Melfi, Darren Star e Sarah Jessica Parker
Música: Aaron Zigman
Fotografia: John Thomas
Desenho de Produção: Jeremy Conway
Direção de Arte: Ed Check
Figurino: Patricia Field

A frase de efeito, ui!
"No, please, don't get me a diamond... get me a really big closet!"

Olha, é o seguinte...

Eu começei a assistir "Sex and teh city" muito nova sabe? No tempo em que seria não tinha atingido o hype enorme de hoje, no tempo maravilhoso que eu tinha Sky o ano inteiro e me fodia para passar nas provas. Eu na verdade, achava até o seriado meio exagerado e caricato, já que eu não tinha muito conhecimento sobre o assunto =X. Depois de alguns anos, a sky foi embora e virei uma sex machine fui conhecendo mais um pouco sobre o que é ser mulher, gostar de roupas e passar horas discutindo relacionamentos. Okey, isso não é bem verdade, dessa lista toda eu só gosto mesmo é de roupas *_*. O fato é que hoje sou fã da série, e fãs não são aptos a fazerem nada nessa vida. Então, vou fazer minhas observações 85% parciais unidas a opinião de quem eu conheço que nunca viu a série.

O filme não têm ordem cronológica maluca, há um pequeno flashback explicando a história de cada uma e segue em frente 5 anos depois do término da série. Não há nenhuma novidade marcante no roteiro ( que peca e força a barra muuuuitas vezes), é descaradamente um agrado para os fãs da série( que vão amar de qualquer jeito), para a imprensa e a moda (é claro). Os amantes da moda vão ter um enfarte parecido com o que tiveram quando viram "Maria Antonieta". Para quê roteiro não é mesmo minhas gente? No fim das contas, os fãs vão chorar quando verem a Charlotte irritada, odiar o Mr. Big mais um mais e amar a Samantha. Os que não gostam desenhoras de 40 anos desfilando em modelos exuberantes, nem infinitas Dr´s e conversas de sexo sem um pingo de pudor é melhor mudarem seus conceitos passarem reto. Vão ver Kung-fu Panda e me chamem! :D

"Inside I´m Dancing"
(tradução tenebrosa: "Os melhores dias de nossas vidas")



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:

Direção:
Título Original: Rory O´Shea Was Here( UK)
Ano: 2004
Elenco: Gerard Mcsorley, Romola Garai , Alan King, Brenda Fricker, James McAvoy
Anna Healy, Ruth McCabe, Sarah Jane Drummey, Steven Robertson, Tom Hickey
Direção: Damien O'Donnell
Gênero: Drama

Frase de efeito, ui!
"It's funding for the needs of the disabled. I'm disabled and I need a drink."

Olha, é o seguinte...

Antes de tudo, é bom esclarecer três coisas; eu amo assim, muito mesmo o James Mcavoy, esse não é um filme sobre deficientes, esse é um filme sobre liberdade . A história de "Inside i´m dancing" é muito peculiar; a vida de pessoas impossiblitadas que vivem em casas de abrigo. É interessante ver o dia a dia dessas pessoas sob um ângulo diferente, não através dos olhos de quem cuida delas, mas através delas mesmo. Esse foi o desafio do diretor, que escolheu para personagem principal de seu filme um deficiente com paralisia cerebral que mal consegue falar e é totalmente dependente dos outros, o adorável Michel.

É dessa forma que Rory, que só consegue se movimentar acima do pescoço, chega no abrigo como personagem atípico na história. Rory é desbocado, e possui um humor ácido e possui o dom de entender o que Micheal fala. Os dois acabam ficando amigos, e provocando uma revolução interna um no outro. Rory dá a vontade de viver a Micheal, e Micheal suavisa o temperamento de Rory. Os dois acabam conhecendo em uma noitada, uma bela garora a qual os dois acabam se apaixonando. Os resto é mehor vocês verem.

Os méritos de "Inside i´m dancing" são obviamente a tuação da dupla e o roteiro brilhante de , que soube introduzir uma boa carga de humor a história. No fim a gente acaba refletindo sobre a reponsabilidade que é ser livre, e sobre a deficiência dos corações alheios. O resto das reflexões são dispensáveis, é só ver a cara de alegria do Rory rodando na sua cadeira de rodas na pista de dança.


"Be Kind Rewind"



Cadê o trailer?
Toma!


Ficha técnica:


Direção: Michel Gondry
Roteiro: Michel Gondry
Gênero: Comédia
Duração: 101 min.
Distribuidora: Europa Filmes
Elenco: Jack Black, Melonie Diaz, Danny Glover, Mos Def,
Mia Farrow, Matt Walsh, Marcus Carl Franklin, Arjay Smith, Paul Dinello.
Estréia: 03 de Outubro de 2008

Frase de efeito, ui!
"Anything you say can and will be held against you...in the court of Robocop." xD

Olha, é o seguinte...

Michel Gondry é um dos diretores/roteirista mais promissores de Hollywood, é fato. E muito disso, é devido ao fato de seu jeito tranquilo e imaginação extraordinária. Ele consegue misturar de uma forma inexplicável, história comuns em contos fabulosos, desenhos toscos e histórias de amor em brilho eterno. "Be Kind rewind", traz tudo isso. Dessa vez é a história de um amor diferente, o amor pelo cinema. Qualquer cinéfilo que se preze, não vai piscar os olhos assisntindo filme querendo notar todas as referências existentes nele.

O roteiro têm a originalidade característica de Gondry, e têm a sorte da química entre Jack Black e Mos Def. Ele conta a história de uma antiga locadora do Harlem, a "Be Kind Rewind" que tenta sobreviver no meio das explosão de blokbusters e os modernos DVD´s. O seu dono, deixa então a responsabilidade para os dois cuidarem da locadora. Um acidente (o mais engraçado ever) acontece e todas as fitas acama desmagnetizadas. Assim, surge a idéia de refilmar clássicos da locadora.

"Be Kind Rewind", apesar do visual maluco e humor non-sense, e um filme sensível. É através da comoção do bairro, participando das filmagens e a criatividade e conhecimento que Gondry tem de cinema, que o filme torna-se uma homenagem a todos aqueles cineastas que eram obrigados a filmarem as festas de aniversários quando eram pequenos, os ratos de locadoras que imploravam por aquele postêr de papelão. Sejam cults, ou blockbusters, é sétima arte e é para o público, apens basta querer resevar aquele fim de tarde nas poltronas vermelhas. Então, babei mesmo, pronto, faley :D

terça-feira, 24 de junho de 2008

A melhor cena de tortura do cinema :O















Love Chunck :)

domingo, 22 de junho de 2008

"Dois dias em Paris"



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:
Gênero: Comédia, Drama, Romance
Duração: 96 min.
Diretor(es): Julie Delpy
Roteirista(s): Julie Delpy
Elenco: Julie Delpy, Adam Goldberg, Daniel Brühl, Marie Pillet, Albert Delpy, Alexia Landeau¹,
Adan Jodorowsky, Alex Nahon¹, Charlotte Maury-Sentier, Vanessa Seward,
Thibault De Lussy, Chick Ortega, Patrick Chupin, Antar Boudache, Ludovic Berthillot

A frase de efeito, ui!
"This isn't Paris. This is hell."

Olha, é o seguinte...

A Julie Delpy está lista de pessoas que me irrita. Sim, por que eu odeio pessoas que cantam, são inteligentes, atuam bem e bonitas. Sério, morte a todos assim¬¬. Pois é, aí já não bastasse ela ter tudo isso ela mostra em "2 dias em Paris" que é uma excelente diretora. Tudo bem, ela foi benefciada pelo fato de ser também a roteirista do filme estar em cidade natal, mas isso não implica nada em falta de criatividade. O filme desconstrói a imagem inatingível e romântica da cidade das luzes.

Através dos olhos de sua míope personagem, Julie carrega seu namorado para uma no mínino traumatizante viagem a cidade. Talvez até de forma auto biográfica, mostra o cotidiano e os tipos que são encontrados na cidade, nada blasés e fofinhos com em "Amelie Poulain". O namorado é interpretado de forma brilhante por Adam Goldberg ( o colega de quarto esquito do Chandler, para quem assiste Friends :D). A química entre o casal e arte de longas Dr´s paracem realmente parecem atrair a moça. Alguns xiitas fãs dos impossíveis amantes de "Antes do amanhecer" e " Antes do por-do-sol" vão logo decorrer sobre a falta de profundidade das conversas e decorrrer sobre os problemas da vida e sobre a metafísca do amor. Mas é preciso lembrar essa galera, que não há nada a ser comparado, afinal todos sempre terão Paris :)


"Control"



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:
Direção: Anton Corbijn
Gênero: Drama/ musical
Duração: 121 min.
Elenco: Sam Riley, Samantha Morton, Craig Parkinson, Joe Anderson, Nigel Harris,
Nicola Harrison, Toby Kebbell, Alexandra Maria Lara

A frase de efeito, ui!
"When you look at your life, in a strange new room, maybe drowning soon, is this the start of it all?"

Olha, é o seguinte...


Depois de assistir "Control", além de enxugar as lágrimas fiquei pensando sobre o fardo pesados dos vocalistas. Obviamente, atenção é deles, eles são o rosto e voz de uma banda que pode ou não ficar para . Talvez seja por carregar todos os acordes e tentar ordená-los dentro da cabeça, e traduzi-los em voz, no timbre, no grito certo. Ou talvez por que quando você está em um palco, você não consegue focalizar no que há na sua frente, e é como tentar se explicar repedidamente para o caos. Maaaaaaaas divagações e viajens talokaa a parte, Ian Curtis talvez seja o íncome mor dos jovens vocalistas a morrerem cedo.

Não morreu nos emblemáticos "27 anos", tinha apenas 23, e bem mal vividos. O filme do diretor, é extremanete emocional, não têm cofusão na trama, bordaa a vida do cantor e sua tragetória no Joy Division através de sua vida pessoal, nos olhos da mulher do cantor( vivida pela sempre ótima Samantha Morton) e pela sua amante. Arton Corbjin fez a opção ousada por uma película em preto e branco, mas claramente de uma bela e elegante fotografia, o alto contraste nos leva realmente as ruas e nostalgia cinzenta de Manchenster na década de 70. A trilha é o combustor; David Bowie, Iggy Pop, Velvet Undergrownd, todos os deuses estão lá, e é claro, o melhor de Joy Division.

O estranhamente belo e alto Sam Riley, encarna como um demônio Ian Curtis e canta com segurança todos os clássicos da banda, as danças desesperadas e o sofrimento do vocalista. Ian Curtis, epléptico e jovem demais para já ter mulher filho, se perdeu nas precipitadas escolhas de sua vida. O diretor deixa bem claro, que apeesar da infidelidade, Ian era um bom rapaiz. Mas simplesmente...perdido. No fim, o que se tem é uma obra biográfica que segue a tendência de muitas outras, deixando caráter documental e se emergendo no universo dos diretores que se postam como fãs, vide o controverso "I´m not there" ( a vida e esquisofrênicamente recortada de Bob Dylan). E ouvindo loucamente Joy Division após o filme, Ian me lembou da reposta as minhas divagações: "Listen to the silence, let it ring on".

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Pessoas loucas no cinema

Eu e Renata no cinema, nos preparando para ver "The happening":

- Ainda bem que a gente não perdeu os trailers.

- Meu deus como é que tu não me avisa que é de terror....

-Cara nem é tãaaaao de terror, é tipo sobre um vírus.

-AAAAaaaah isso ajuda muito. * a Renata é hipocondríaca *

Começa a passar o trailer do "Hulk".

- O primeiro foi uma merda, mas esse têm o Edward Norton, o que já vale um ingresso :D

-Verdade.

Acaba o do Hulk. Começa a passar o de "Aqruivo X-2" e nada mais me lembro. Apenas nós duas convucionando a Reagan entre esperneios, tapinhas frenéticos risadas de felicidade. Passado alguns minutos de lombra e o fim da musiquinha do "tãnn nammm nammm nãaaaannnnnnn" finalmente nos acalmamos e olhamos ao redor. Algumas pessoas assustadas e outras rindo da nossa macacada.

-Cara, isso é surreal....

-Eu disse que ia passar. Vi na internet. Oh man... tou morrendo aqui. *hiperventilando horrores*

-Eu também *ela começa a se acalmar com medo realmente de ter um troço*

Eu vi na internet também, que os fãs pirados [INSERT ME HERE] de Harry Potter juram que o teaser trailer do "Enigma do príncipe" sai junto com "Batman" dia 15 de Julho. Agora imaginem a minha reação =B

Eu temo.

O trailer que quase nos mata: