domingo, 22 de junho de 2008

"Dois dias em Paris"



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:
Gênero: Comédia, Drama, Romance
Duração: 96 min.
Diretor(es): Julie Delpy
Roteirista(s): Julie Delpy
Elenco: Julie Delpy, Adam Goldberg, Daniel Brühl, Marie Pillet, Albert Delpy, Alexia Landeau¹,
Adan Jodorowsky, Alex Nahon¹, Charlotte Maury-Sentier, Vanessa Seward,
Thibault De Lussy, Chick Ortega, Patrick Chupin, Antar Boudache, Ludovic Berthillot

A frase de efeito, ui!
"This isn't Paris. This is hell."

Olha, é o seguinte...

A Julie Delpy está lista de pessoas que me irrita. Sim, por que eu odeio pessoas que cantam, são inteligentes, atuam bem e bonitas. Sério, morte a todos assim¬¬. Pois é, aí já não bastasse ela ter tudo isso ela mostra em "2 dias em Paris" que é uma excelente diretora. Tudo bem, ela foi benefciada pelo fato de ser também a roteirista do filme estar em cidade natal, mas isso não implica nada em falta de criatividade. O filme desconstrói a imagem inatingível e romântica da cidade das luzes.

Através dos olhos de sua míope personagem, Julie carrega seu namorado para uma no mínino traumatizante viagem a cidade. Talvez até de forma auto biográfica, mostra o cotidiano e os tipos que são encontrados na cidade, nada blasés e fofinhos com em "Amelie Poulain". O namorado é interpretado de forma brilhante por Adam Goldberg ( o colega de quarto esquito do Chandler, para quem assiste Friends :D). A química entre o casal e arte de longas Dr´s paracem realmente parecem atrair a moça. Alguns xiitas fãs dos impossíveis amantes de "Antes do amanhecer" e " Antes do por-do-sol" vão logo decorrer sobre a falta de profundidade das conversas e decorrrer sobre os problemas da vida e sobre a metafísca do amor. Mas é preciso lembrar essa galera, que não há nada a ser comparado, afinal todos sempre terão Paris :)


"Control"



Cadê o trailer?
Toma!

Ficha técnica:
Direção: Anton Corbijn
Gênero: Drama/ musical
Duração: 121 min.
Elenco: Sam Riley, Samantha Morton, Craig Parkinson, Joe Anderson, Nigel Harris,
Nicola Harrison, Toby Kebbell, Alexandra Maria Lara

A frase de efeito, ui!
"When you look at your life, in a strange new room, maybe drowning soon, is this the start of it all?"

Olha, é o seguinte...


Depois de assistir "Control", além de enxugar as lágrimas fiquei pensando sobre o fardo pesados dos vocalistas. Obviamente, atenção é deles, eles são o rosto e voz de uma banda que pode ou não ficar para . Talvez seja por carregar todos os acordes e tentar ordená-los dentro da cabeça, e traduzi-los em voz, no timbre, no grito certo. Ou talvez por que quando você está em um palco, você não consegue focalizar no que há na sua frente, e é como tentar se explicar repedidamente para o caos. Maaaaaaaas divagações e viajens talokaa a parte, Ian Curtis talvez seja o íncome mor dos jovens vocalistas a morrerem cedo.

Não morreu nos emblemáticos "27 anos", tinha apenas 23, e bem mal vividos. O filme do diretor, é extremanete emocional, não têm cofusão na trama, bordaa a vida do cantor e sua tragetória no Joy Division através de sua vida pessoal, nos olhos da mulher do cantor( vivida pela sempre ótima Samantha Morton) e pela sua amante. Arton Corbjin fez a opção ousada por uma película em preto e branco, mas claramente de uma bela e elegante fotografia, o alto contraste nos leva realmente as ruas e nostalgia cinzenta de Manchenster na década de 70. A trilha é o combustor; David Bowie, Iggy Pop, Velvet Undergrownd, todos os deuses estão lá, e é claro, o melhor de Joy Division.

O estranhamente belo e alto Sam Riley, encarna como um demônio Ian Curtis e canta com segurança todos os clássicos da banda, as danças desesperadas e o sofrimento do vocalista. Ian Curtis, epléptico e jovem demais para já ter mulher filho, se perdeu nas precipitadas escolhas de sua vida. O diretor deixa bem claro, que apeesar da infidelidade, Ian era um bom rapaiz. Mas simplesmente...perdido. No fim, o que se tem é uma obra biográfica que segue a tendência de muitas outras, deixando caráter documental e se emergendo no universo dos diretores que se postam como fãs, vide o controverso "I´m not there" ( a vida e esquisofrênicamente recortada de Bob Dylan). E ouvindo loucamente Joy Division após o filme, Ian me lembou da reposta as minhas divagações: "Listen to the silence, let it ring on".

3 comentários:

Rafael Campos disse...

eu tenho problemas com a july como os que eu tenho com a claire daines

nem sei o pq

tainah disse...

O blog fica me lembrando dos filmes que tenho pra ver!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.