I don´t give a damn.

"Paixão Suicida- Uma história de amor"
(essa tradução é que dá vontade de se suicidar ¬¬)



Cadê o trailer?:
Toma!

Ficha Técnica:
Direção: Goran Dukic
Roteiro: Goran Dukic
Elenco: Patrick Fugit (Zia), Tom Waits (Kneller), Shannyn Sossamon (Mikal), Shea Wigham (Eugene), Will Arnett (Messias), Leslie Bibb (Desiree), Shea Whigham (Eugene), Cameron Bowen (Big Kostya), John Hawkes (Yan), Abraham Benrubi (Erik)

A frase de efeito, ui!
"Who the hell wants to be stuck in a place where you can't even smile?"

Olha, é o seguinte...
"Wristcutters" é um dos melhores filmes- indies que eu vi ultimamente. Sério, talvez seja melhor até que "Juno". Eu digo talvez, por que eu gosto pracaralho de Juno e estou em fase de aceitação de seu rebaixamento tá?:D. A história se passa em uma realidade paralela, o mundo dos suicidas, e antes de você fazer aquela cara de "o rly?", deixa eu explixar. O filme é sobre suicidas, mas não da maneira perjorativa e lamentável que o assunto é tratado. A abordagem é lúdica, eu diria Brás Cubas encontra Terry Gilliam e fazem um filme O.o. Então, esse cara, o menino-não-mais-menino de "Quase famosos", Zia, se mata depois que sua namorada lhe dá um pé na bunda e vai para no mundo dos suicidas. Lá ele encontra o roqueiro russo, Kneller, o qual nada menos que todos os membros de sua família se suicidaram, e a moça do trio, Mikal (aquela mesmo de "Coração de cavaleiro") que afirma com as botas juntas (sacou?*faz mãozinha de trocadilho*) que morreu por engano. Tudo muda quando Zia,descobre que sua gata não aguentou de remorso e se suicidou pouco depois dele. Assim começa a viagem do trio na busca da amada de Zia pelas estradas desérticas, do paraíso insípido dos suicidas.

O que é interessante no filme, é a originalidade e a competência do elenco e diretor. É muito difícil tratar de um assunto tão mórbido com o humor negro necessário, sem parecer com Tim Burton. E o diretor consegue isso através da inocência dos personagens, das paisagens realistas, e dos tons de azul e branco da fotografia, ao invés do clima escuro. Sem contar que o final romântico é disfarçado muito bem, e o casal têm quiímica ( e a física?houston?). Do jeitinho que eu gosto. Vale destacar também a trilha sonora, assinada pela banda do personagem de Tom Kneller que de tão ruim, vira boa :D